As melhores recordações da minha infância, vem do aconchego, do colo quente de minha mãe. Naquele colo toda a dor, todo o medo passava.
As melhores palestras e seminários que eu já participei, não se comparam ao incentivo motivacional que eu recebi "Meu filho continue tentando" "Vamos orar e você vai ser aprovado", "Deus vai abrir uma porta, não se preocupe." Minha melhor mentora me ensinou a confiar em Deus, mesmo que o mundo esteja desabando.
Mas,o grande registro de minha memória, era observar a minha mãe todas as madrugadas, juntamente com o meu pai orando por cada um de nós e pedindo que Deus nos guardasse e nos desse sabedoria para as decisões que viriam pela frente.
Ana, uma outra mãe da história bíblica, que mudou a sua geração através de suas orações pedindo um filho. Que contraste, quanto muitas mães descartam os seus filhos pelas ruas e até nos esgotos da cidade.
Ana orava em silêncio, mesmo diante da incompreensões do sacerdote, e de Elcana seu esposo. Gemia em silêncio. Uma oração silenciosa de uma mãe é como uma orquestra diante do trono de Deus.( 1 Sm1)
E por que não citar a mulher de Suném, ao presenciar o seu filho, o seu sonho inerte, morto em cima de uma cama. Mas ele não desistiu. Uma mãe verdadeira nunca desiste do seu filho, mesmo "acorrentado" pelas drogas.
Eliseu quando viu a mãe vindo ao seu encontro, pergunta: "Vai bem contigo? vai bem com teu esposo? Vai com teu filho?" Uma pergunta de cortar o coração. Mas que fé tinha aquela mãe. Ela responde: "Vai bem!" A mãe que anda com Deus, sabe que mesmo nas piores circunstâncias, Deus tem uma resposta. (2 Rs 4)
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