segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

VOCÊ RECONHECE OS SEUS AMIGOS?


"Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens, e veio contra ela um grande rei, e a cercou, e levantou contra ela grandes tranqueiras. E vivia nela um sábio pobre, que livrou a cidade...e ninguém se lembrava daquele homem" (Ec 9.14,15)


Quando Davi subiu ao trono,as portas se abrem diante dele, as honrarias os convites, os tapetes se estendem diante do rei. Num estalar de dedos, todos os seus desejos eram atendidos. Porém nada disso até então, mudou a atitude de Davi. Ele pergunta se ainda existia alguém da casa de Jônatas, a quem ele pudesse ajudar. O seu amigo Jônatas já estava morto. Com certeza, lembrar ou não de Jônatas não iria fazer a menor diferença  naquele momento. Mas, para o filho de Jônatas, aleijado, chamado pelo estranho nome de Mefibosete (vergonha destruidora-  significava o seu nome), sim, iria fazer muita diferença.

Quando o rapaz recebe os assessores do rei na carrugem real, para levá-lo. A sua história iria mudar.Para aquele, o convite para ir ao palácio real, era algo completamente fora de sua realidade, de um anônimo esquecido por todos. Mas o fato é que Davi, não havia esquecido da aliança entre ele e Jônatas. Davi sabia reconhecer aquele que o ajudou  nos momentos mais difíceis, quando Saul queria matá-lo.

Quantas pessoas que hoje estão, na estrada do sucesso e da oportunidade, e deixaram como reconhecimento aos que lhe estenderam as mãos apenas uma rápida menção nos rodapés da sua história.
Mas eu quero  trazer a sua curta memória alguns lembretes:

1º Ninguém chega a algum lugar sozinho, sempre existirá, um joelho que se dobrou para clamar a Deus pela sua vida. Uma mão amiga estendida, uma palavra amiga de estímulo. Por menor que foi o gesto, se transformaram em peças de um quadro, que hoje representa você.

2. O reconhecimento nos torna parecidos com o nosso Deus. Ele reconhece até mesmo um copo de agua fria que damos aos seus pequeninos. Nada passa desapercebidos aos seus olhos (Mr 25.21; Mt 10.42)

3. Não deixe que o materialismo de Judas, o atinja. Quando Maria fez um gesto de reconhecimento ao Senhor Jesus, derramando um vaso de alabastro, sobre os pés do mestre, foi considerado como desperdício pelo discípulo materialista. Existem pessoas que seguem essa filosofia de Iscariotes. Elas acham, honrar um amigo, passar um tempo com a família, mandar um cartão a um amigo distante, podem parecer disperdício de tempo. Para elas o tempo se traduz em dinheiro. Mas observe, o triste final de Judas.

Um executivo, estava participando de uma conferência onde no final, foi pedido aos participantes que levassem para as suas casas um fita azul. Aquela fita deveria ser dada a uma pessoa que eles consideravam muito especial. Aquele executivo, não dava muito importância a gestos como esse considerado por ele como "piegas". Mas, ele resolveu seguir a instrução dada. Chegando em casa pensou numa pessoa que ele nunca havia demonstrado gestos de afetividade: o seu filho. Para a sua surpresa, o rapaz estava trancado. Ao bater na porta, o rapaz e surpreso por ver o seu pai naquele momento, pediu que ele entrasse. O homem então entregou a fita, e disse: "filho esta fita é para a pessoa que eu considero muito importante. O moço começou derramar lágrimas. O pai não sabendo a razão, perguntou. Então o seu filho respondeu: "Pai, eu não sabia que o senhor tinha este sentimento por mim." " Por isso dê uma olhada na gaveta". O pai supreso, abre a gaveta e encontra uma arma com uma carta testamento.

O pai com um gesto de reconhecimento, havia salvado o seu filho da morte.






sábado, 5 de dezembro de 2009

UMA CENTELHA QUE PODE DESTRUIR

"Ora, a língua é fogo..." (Tg 3.6)

É um fogo que pode reacender um relacionamento como também, pode destrui-lo. Ela abençôa, mas também pode amaldiçoar. Ela levanta, mas faz cair.
Ela também é uma pequena semente, que sendo plantada futuramente, se como do seu fruto. Se plantarmos calúnia, iremos colher calúnia. Se plantarmos bênçãos com ela, também vamos comer e usufruir do seu resultado.

Ela já matou, mais pessoas do que em todas as guerras.Destruiu casamentos, amizades. Derrubou bolsa de valores. Enterrou carreiras promissoras.

Conta-se que certa vez, um pastor estava ministrando o culto, quando repentinamente adentra a reunião uma mulher com a criança no braço, e diante de todos se dirige ao pastor e diz: "Toma esta criança, ela é sua." O pastor não sabia o que fazer naquela, ocasião. Os membro começaram a duvidar da honestidade e credibilidade daquele homem. Aquele ministro perde a sua reputação e ministério, bem como a sua família. Ele vai para a sarjeta.

Muito tempo, depois daquele episódio, a mesma mulher aparece. E diz a todos que ela entregou aquela criança ao pastor, pois ele era o único, com condições morais, e espirituais para criar o seu filho. Mas o mal já estava feito. Uma pequena centelha de mal entendido, destruiu um homem e toda a sua história de vida, bem como a sua família.

Vale um lembrete: " Acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?" (Tg 3.11)







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