“Pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do Senhor em terra estranha?” (Salmo 137: 3-4).
Venho acompanhando durante algum tempo a marcha da música gospel rumo a banalização e profanação. A música tem um poder tremendo para ensinar, para vender idéias ou mesmo esvaziar a nossa mente. Os especialistas em marketing conhecem muito bem isso, por isso inserem determinada música conhecida para vender os seus produtos. Satanás, está utilizando da música gospel para seduzir e vender a sua doutrina maléfica à Igreja e principalmente as pessoas que ainda não conhecem a Verdade. O adversário conhece muito bem essa estratégia. Ela era querubim "ungido", o maestro da música na eternidade. Entretanto, o orgulho envenou o seu coração, a ponto de premeditar uma rebelião no mundo angélico contra Deus.
I. Beatles, Woodstock
Os beatles influenciaram o comportamento até hoje uma geração inteira através de suas músicas, levando a juventude a experimentar as drogas, o "sexo livre".
Por sua vez o adversário utilizou o festival de Woodstock para selar em definitivo em um só lugar a destruição em massa, à prestação de toda uma geração através das drogas, sexo e rock , a tríade malígna.
"Woodstock não foi apenas um festival de rock. Foi uma espécie de oficialização do rompimento daquela geração com os valores que norteavam a sociedade ocidental pós-guerra." (Evangelho Hoje). Janis Jopin, Jimmy Hendrix, ícones da música pop, foram produtos daquela cultura.
II.A MÚSICA GOSPEL A SERVIÇO DE QUEM?
A mensagem musical não é neutra ela tem um objetivo e alvos propostos. Nestes últimos anos temos presenciado não somente a música, mas cantores evangélicos a serviço do ecumenismo e preparando o caminho para a igreja mundial do Anticristo. O mais triste é que o pragmatismo tem dominado os nossos líderes, "Se está dando certo não mexa!" Esta é a palavra de ordem, que ecoa pelos quatro cantos da igreja evangélica.
A tática do Inimigo tem sido nesta época evitar o confronto a qualquer custo. E o custo tem sido o silêncio dos levitas, dos líderes que apóiam esta idéia. Ele está esvaziando as lideranças, arrancando-os de suas trincheiras e levando para o lado oposto aos princípios do cristianismo. Levitas foram transformados em "astros da música gospel." Um desses "astros" dizia tempos atrás: "A unção é inegociável!" Entretanto, hoje o que esta pessoa fez com a unção cuja a patente não pertence a ela?
A mensagem que está sendo transmitida através desses cantores, que é possível juntar o santo com o profano; Baal com Jeová; tudo no mesmo caldeirão religioso e multicultural. A Ana Paula Valadão declarou num dos seus shows que está orando por um "avivamento" dentro da igreja católica.Esta atitude pragmática acaba confundindo."E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo de Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” 2 Co 6.16
III. NÃO CANTE EM TERRA ESTRANHA!
Os levitas que consagraram as suas harpas ao Senhor se recusaram a cantar na terra da Babilônia. Embora com toda a insistência dos seus algozes. A resposta foi uma só: "Como canteremos o cântico do Senhor em terra estranha?" Eles sabiam que o ministério não lhes pertencia, muito menos a unção. Eles foram convocados por Deus para tocarem e louvarem ao Senhor no templo. Cantar em Babilônia seria profanar o sagrado.
A minha oração é para que Deus traga esses líderes de volta da terra do inimigo. E que eles se voltem para o Senhor em arrependimento.
